3.8.08

Um benfiquista apreensivo? Não

E lá segue sem vitórias este Benfica. Joga mal, não convence, os golos que marca são "às três pancadas" e não se sente fio de jogo. A equipa ainda nem sequer está definida, há jogadores a mais e continuam as experiências no onze. O treinador Quique Flores testa, testa e testa... Mais nada. Será que o tempo está a escassear? Eu, ao contrário dos restantes benfiquistas, não estou preocupado. Chamem-me louco ou incluam-me mesmo naquele pote dos benfiquistas fanáticos que só vêm grandeza num Benfica pobre. Não o sou. Sei admitir que estamos mal, mas sei, também, dizer que estamos na pré-época. Há algumas coisas que, de facto, me fazem deixar mais descansado. Dou-vos um exemplo. Toda a gente espera e sabe onde Aimar deve jogar, certo? Então porque é que o Quique insiste em colocá-lo ao lado do avançado, retirando-lhe protagonismo no jogo ofensivo da equipa? Experiências, digo eu. Tanto é que, no jogo de ontem, frente ao PSG, Aimar e Carlos Martins, os dois prováveis titulares no meio campo ofensivo da equipa, jogaram juntos 10 minutos no início da segunda parte e deu para ver que assim há futebol. Não valia a pena ver mais... Retirou Aimar e continuou os testes. Deixou estar o Binya até aos últimos minutos... Acho bem, o rapaz se quer ser um dos elementos do plantel tem de mostrar. Parece-me que tem guia de marcha para ser emprestado. Depois há ali tantas questões pendentes. Eu resolvia-me facilmente porque já os conheço, mas o treinador é que sabe. Dou-lhe o benefício da dúvida neste momento e espero que os três (ou quatro) reforços que faltem sejam realmente importantes para atacar as provas em que a equipa está envolvida. Posso dar uma sugestão? Um defesa-direito para ser suplente (poderá ser nacional), um bom avançado móvel (Micolli), um outro central (Ricardo Rocha) e um extremo (não me importava se viesse o Drenthe do Real). E fecha o tasco. Vamos lá arrancar!

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