8.12.08

uma Lisboa mal amada

Confirma-se! Ando longe do blogue, aliás, longe dos novos posts!
Um misto de falta de tempo, aliada à ida a Braga sempre que surgem folgas justifica este interregno.
Os dias passados em Lisboa misturam-se entre músicas e sons de um fado que aprendi a ouvir.
O cheiro da cidade já é tão característico que o reconheço... Só de olhar.
A vida em Lisboa, ai essa vida. Tão presente mas tão apagada de cada um.
A tal coisa a que chamam vida não é mais do que uma sucessiva submersão à lei do relógio, à lei do trabalho e sobrevivência. Vê-se pouca dignidade, poucos sorrisos e felicidade nesta Lisboa que eu amo.
Ainda assim há sempre o Sol, um rio e um mar que me enchem o ego de cada um. Há todos os dias um eléctrico que me leva ao trabalho, há todos os dias um fado que se ouve a cantar, há todos os dias uma velhinha simpática a quem cedo o lugar. Isto sim é vida.
Por entre pobreza e miséria há cérebros, dos mais inteligentes que ouvi falar. Erguem-se monumentos e vultos de alguém, que pelo simples facto de viverem e serem, merecem ser recordados.
A cidade cobre-se de obras de arte, cada uma mais bela que a anterior... E eu gosto, só de as ver!

Perco-me nesta escrita sem sentido dedicando mais uns minutos de um dia na redacção.
Quanto ao estágio... Tudo corre bem, penso eu. Falta pouco mais de um mês. E parece que ainda comecei na semana passada. Uma "família" que vou ter saudades quando regressar à base! Enfim... É a vida... A tal vida sem sentido desta Lisboa que eu amo!

Sem comentários: