Andei, caminhei até não poder por essa estrada que me conduz à felicidade, mas apareceste tu, frágil e solitária, pediste-me um beijo… Dei-te uma mão e… Seguimos!!!
Longos e sinuosos caminhos a dois que pareciam não ter fim, até que num de muitos enigmas me escapas por entre os dedos como areia e foste, partiste e deixaste-me… Para nunca mais voltar.
Procuro-te numa imensidão de nadas, mas sei que não estarás lá, esconder-te-ás por detrás de tudo aquilo que for maior que a tua silhueta fria, fraca e mordaz que ajudaste a criar… Tens medo, medo da mim que te dei a mão? Medo de sorrir? Ou será que tens medo de viver?
Enfim… Resta-me decifrar todos os passos que dou nessas ruas e avenidas que ficaram cheias de incertezas, onde o sopro do coração me diz que nada vale a pena e só encontro uma solução vazia e nula para tudo o que te flagela…
Mas vou, sigo o meu rumo, o meu imenso caminho e apareces tu, frágil e solitária, pediste-me um beijo...
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