Pessoal uma coisa que me anda a inquietar nos últimos tempos: O acordo ortográfico.
Será que esta questão vai passar tão impune no nosso país que nem mereça ir a discussão à Assembleia da República?
Pelos visto, Parece que não!!! (alívio muito grande)
No passado mês de Novembro, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, afirmou que o Protocolo Modificativo de Acordo Ortográfico iria ser aprovado até final do ano, na última sessão do Conselho de Ministros.
Felizmente assim não aconteceu e iremos ter uma Assembleia da República a debater este tema vital para a cultura portuguesa.
Em suma, coloco aqui, à vossa disposição algumas modificações na língua portuguesa que o acordo pretende estabelecer:
- Em Portugal desaparecem da escrita o "c" e o "p" mudos usados em palavras como "acção", "afectivo", "adopção" e "baptismo".
- Cai o hífen de palavras como "anti-semitismo", que dobra o "s" e passa a "antissemitismo". O mesmo acontece a mini-saia que passará a escrever-se "minissaia".
- Por cá, a terceira pessoa do plural do presente do indicativo de verbos como "crer" e "ver" perde também o acento circunflexo. Passamos a escrever "creem" em vez de "crêem" e "veem" em vez de "vêem".
- O alfabeto passa a ter 26 letras em vez de 23, com a introdução do K, W e Y.
- Portugal mantém o acento agudo em António, enquanto o Brasil continuará a escrever Antônio.
No final, as alterações vão mudar apenas 0.45% do vocabulário no Brasil e 1,6% das palavras escritas em Portugal.
Confiram mais algumas informações aqui
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