É pá, eu não sou grande exemplo a nível profissional para a sociedade (nem pretendo sê-lo) mas, felizmente, tenho olhos na cara e vejo que em Portugal o que se quer é emprego e não trabalho. Uma grande parte da população faz pouco, produz pouco e ainda exige mais. Ok, podem-me vir com a conversa que os ordenados são miseráveis e que "com bolso teso" é difícil arranjar ânimo para trabalhar, etc e tal... Ok, isso é uma verdade. Mas pensem comigo. Imaginem que estávamos na França, Espanha ou Alemanha e que trabalhávamos e produzia-mos o que produzimos. 1º Éramos despedidos e acusavam-nos de ser "trabalhadores pouco produtivos" (uma etiqueta muito em voga ultimamente); 2º Caso a primeira medida não fosse posta em prática, reduziam-nos o salário ou mandavam-nos produzir mais. Consequências? Trabalhador descontente, a pedir aumento e apoio jurídico, vai a tribunal mas chega ao fim e não tem razão nenhuma porque os seus colegas de trabalham ganham o mesmo e produzem ainda mais e ainda corre o risco de lhe ver aplicada uma redução salarial, "por causa das tretas". Chega-se a uma conclusão... já que esta é a única via possíevl para se ganhar mais que tal trabalhar e ter níveis de produção maiores para se ganhar melhor? Eu sei que esta conclusão não pode ser posta em prática por muitos trabalhadores de Norte a Sul do país, mas todos nós sabemos quem são os que pouco fazem e ainda ganham e têm o direito a todas as regalias que vemos. Faça-se justiça!!! Será altura de fazer sentar na mesma mesa órgãos do Governo, dos partidos da oposição e dos sindicatos e poder-se chegar ao fim e dizer "Tchaarããã, fez luz!!!" e que do debate saia uma solução que agrade ambas as partes? Acredito que será possível... pelo menos que o seja quando eu me estrear no mundo do trabalho. Grande abraço e pensem lá nisto...
DaniGift
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