O Público continua a surpreender. Todos sabemos, de antemão, o excelente grafismo (especialmente de 1ª página) que apresenta. Agora não pensei é que também esse grafismo se ia subjugar aos interesses "editoriais" deste jornal no período pré-eleições.A capa de hoje do Público é, no mínimo, tendenciosa. Meia palavra basta.Já o diário i, apontado como um instrumento da esquerda socialista de forma a equilibrar a comunicação social lusa, foi mais coerente. Pelo menos não apresentou uma laranja murcha na capa, nem tão pouco uma rosa reluzente (contrariando a evidência).
Apesar de ter o Público como referência, começo a não ter paciência para o mesmo neste período de eleições. Tenho dito.
Não há homenagens mais sentidas do que as simples e com sentimento. Por Raul Solnado sempre nutri aquele respeito único. Uma figura generosa, com ar simpático e excelente, em tudo o que fazia. Era Solnado. Deixou um legado fantástico. Revolucionou mentalidades. Visto como humorista, facto que o deixava furioso, Solnado via-se como actor. Brilhante que foi. (recordo a Balada da Praia dos Cães com carinho) Em suma, Raul Solnado foi, é e sempre será, para mim, daqueles distintos portugueses que irei recordar para sempre. Um ídolo... de gerações! Por isso peço-lhe, em jeito de sussurro, "Faça o favor de ser feliz"